Sei que havia prometido uma série de matérias remetidas ao que
dita a tendência do Inverno deste ano, mas recentemente, tive uma alegre notícia
que torna-se agora uma alegre exceção para a postagem de hoje.
Ananda Lima, mais conhecida como nana (grafada assim mesmo
em caixa baixa), é uma cantora e compositora baiana que contrapõe influências
regionalistas na sua música para inspirar-se em canções francesas dos anos 30,
e em nomes como Serge Gainsbourg e Georges Brassens, traduzindo numa música
doce e harmoniosa.
nana estudou jornalismo e passou quatro meses graduando-se em São Petersburgo ,
Rússia, que foi onde tudo começou para a sua música, pois lá teve a
oportunidade de gravar em estúdio quatro composições suas, acompanhada de
músicos locais. De volta ao Brasil, decide estudar composição e regência e
participa das trilhas dos curtas Roupas no Varal (de Maurício Lídio), em
co-produção e sob a orientação do compositor David Tygel (Boca Livre) e Lemon
Lips (de Marccela Vegah), com a colaboração de João Vinícius, que a partir
de então passa a ser seu colaborador musical, juntamente com um terceiro
membro: o computador. Nele, nana programa bateria, percussão, baixo e efeitos
de timbres e texturas, para posteriormente acrescentar a parte orgânica de sua
música, como piano, escaleta, guitarra, teclado e voz.
Além de todo o trabalho de produção musical, há uma grande
preocupação no conceito visual, que emprega influências como ilustração
infantil e a montagem russa soviética nos seus elementos gráficos, que você pode
conferir no videoclipe de ‘expressionismo
alemão’, sua atual música de trabalho.
Enfim, com toda essa informação dita, chego aos finalmente:
No último domingo, nana publicou um vídeo – que faz parte da sua série de
músicas usando cavaquinho – interpretando de forma belíssima uma antiga
composição minha chamada ‘I like the Stones (they break my bones)’. Logo na
primeira vez que ouvi sua música, pensei que essa minha composição ficaria
linda na sua voz açucarada e sussurrada, e eu estava mais do que certo. Então,
apreciem essa canção, que faz seis anos que foi composta, e que agora ganha uma
nova roupagem, Ouvindo nana:
Pra terminar, nana está em estúdio gravando seu disco,
fiquem de olhos e ouvidos atentos!
Achei gracinha demais o "Ouvindo nana", desde quando você me apresentou a alguns dias (ou semanas) atrás. O vídeo de expressionismo alemão é uma delícia de assistir. Uma produção gostosa, visualmente delicada e aconchegante. Bela... Sem mais o que dizer não é mesmo!? rs
ResponderExcluirAlém de linda, a nana tem essa vozinha suave e, ao mesmo tempo, exigente de atenção... Porque não conseguimos nos desviar do incomum do seu "cantarolar".
Gostei bastante, Diogo! E uma ótima postagem, ainda mais agora, com a sua música! Adorei!!! Ficou linda também como você disse! :)
Agradecido, Laís!
ExcluirEstou bem feliz com esse retorno que tenho tido quanto as minhas postagens semanais. E também quanto a essa canção que nana cantou tão bonito.
Nossa, que voz doce! Adorei!
ResponderExcluirParabéns pela canção, Duke. Linda mesmo e casou direitinho com a voz dela.
8:)