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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Ouvindo nana



Sei que havia prometido uma série de matérias remetidas ao que dita a tendência do Inverno deste ano, mas recentemente, tive uma alegre notícia que torna-se agora uma alegre exceção para a postagem de hoje.

Ananda Lima, mais conhecida como nana (grafada assim mesmo em caixa baixa), é uma cantora e compositora baiana que contrapõe influências regionalistas na sua música para inspirar-se em canções francesas dos anos 30, e em nomes como Serge Gainsbourg e Georges Brassens, traduzindo numa música doce e harmoniosa.

nana estudou jornalismo e passou quatro meses graduando-se em São Petersburgo, Rússia, que foi onde tudo começou para a sua música, pois lá teve a oportunidade de gravar em estúdio quatro composições suas, acompanhada de músicos locais. De volta ao Brasil, decide estudar composição e regência e participa das trilhas dos curtas Roupas no Varal (de Maurício Lídio), em co-produção e sob a orientação do compositor David Tygel (Boca Livre) e Lemon Lips (de Marccela Vegah), com a colaboração de João Vinícius, que a partir de então passa a ser seu colaborador musical, juntamente com um terceiro membro: o computador. Nele, nana programa bateria, percussão, baixo e efeitos de timbres e texturas, para posteriormente acrescentar a parte orgânica de sua música, como piano, escaleta, guitarra, teclado e voz.

Além de todo o trabalho de produção musical, há uma grande preocupação no conceito visual, que emprega influências como ilustração infantil e a montagem russa soviética nos seus elementos gráficos, que você pode conferir no videoclipe de ‘expressionismo alemão’, sua atual música de trabalho.

Enfim, com toda essa informação dita, chego aos finalmente: No último domingo, nana publicou um vídeo – que faz parte da sua série de músicas usando cavaquinho – interpretando de forma belíssima uma antiga composição minha chamada ‘I like the Stones (they break my bones)’. Logo na primeira vez que ouvi sua música, pensei que essa minha composição ficaria linda na sua voz açucarada e sussurrada, e eu estava mais do que certo. Então, apreciem essa canção, que faz seis anos que foi composta, e que agora ganha uma nova roupagem, Ouvindo nana:


Pra terminar, nana está em estúdio gravando seu disco, fiquem de olhos e ouvidos atentos!

3 comentários:

  1. Achei gracinha demais o "Ouvindo nana", desde quando você me apresentou a alguns dias (ou semanas) atrás. O vídeo de expressionismo alemão é uma delícia de assistir. Uma produção gostosa, visualmente delicada e aconchegante. Bela... Sem mais o que dizer não é mesmo!? rs

    Além de linda, a nana tem essa vozinha suave e, ao mesmo tempo, exigente de atenção... Porque não conseguimos nos desviar do incomum do seu "cantarolar".

    Gostei bastante, Diogo! E uma ótima postagem, ainda mais agora, com a sua música! Adorei!!! Ficou linda também como você disse! :)

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    Respostas
    1. Agradecido, Laís!
      Estou bem feliz com esse retorno que tenho tido quanto as minhas postagens semanais. E também quanto a essa canção que nana cantou tão bonito.

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  2. Nossa, que voz doce! Adorei!
    Parabéns pela canção, Duke. Linda mesmo e casou direitinho com a voz dela.

    8:)

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